Em entrevista à revista Dragões, Wendell, lateral esquerdo do FC Porto, recorda a infância e o processo até chegar à posição que ocupa hoje no terreno de jogo.
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Influência da mãe na carreira: "Os meus pais são tudo para mim. Se não fosse pela minha mãe, eu não estaria aqui, foi mais esforço dela do que meu. Tinha o talento, mas ela sempre me ajudou muito e deu-me tudo para estar aqui. Abaixo de Deus, só tenho a minha mãe. No Brasil, quando se nasce rapaz a primeira prenda que se recebe é uma bola, por isso nove em dez meninos querem ser jogadores de futebol. Há muita concorrência. Quando não passava num teste, a minha mãe puxava-me sempre para cima e dizia-me que ia chegar onde ambos queríamos. Ela tinha razão, estou num grande clube hoje e agradeço-lhe, porque sem ela não estaria aqui".
Ser lateral: "Comecei como médio, mas fui vendo que a minha qualidade não era tanta. Basta olhar para Otávio, é um craque e sempre foi médio. Esta é a posição com que a minha mãe sempre sonhou. Já fui até guarda-redes, mas quando vi que não ia crescer mais, comecei a jogar mais à frente. Até tinha jeito, mas não tinha altura"
Branco, Alex Sandro e Alex Telles: "São jogadores que conheço e admiro bastante. Joguei com o Alex Telles no Brasil, é um amigo fora do campo e de quem sou fã. Nunca joguei com o Alex Sandro, mas sempre acompanhei o trabalho dele, só o Branco é que é mais antigo e não me lembro muito bem, apesar de saber que foi um grande lateral-esquerdo. Sei das qualidades que têm e estão onde estão graças ao trabalho que desempenharam no FC Porto".
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