Em agosto, o Paços de Ferreira exigiu o pagamento da cláusula de rescisão, que era de cinco milhões, o que deitou o negócio por terra. Agora, o Vitória saiu a ganhar em comparação com a tabela anterior.
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O Vitória garantiu 85 por cento dos direitos económicos de Welthon, uma parte do negócio realizado, esta semana, que ainda não era conhecida. A restante percentagem do passe permanece na posse do Tapajós, clube brasileiro da segunda divisão do Campeonato Paraense.
Contratado para dar ainda mais poder de fogo ao ataque da equipa de Pedro Martins, e blindado por uma cláusula de 30 milhões de euros depois de ter assinado um vínculo válido até junho de 2021, ou seja, três épocas e meia, o avançado brasileiro começou a ser alvo de negociação entre o Vitória e o Paços de Ferreira um pouco antes do Natal, por intermédio de Armando Marques, retomando-se as reuniões entre os clubes ocorridas em finais de agosto. No verão, a investida vimaranense não deu certo porque o Paços de Ferreira ficou com escasso tempo para encontrar um substituto à altura, levando a que fosse exigido ao Vitória o pagamento da cláusula (cinco milhões de euros), um cenário que deitou por terra o negócio. Desta vez, a operação foi ensaiada com mais tempo e, de acordo com as fontes consultadas, o negócio acabou por ser mais vantajoso para a SAD vitoriana comparativamente à conversação de agosto. Ainda assim, os valores do negócio continuam por revelar. Sabe-se, sim, que o Paços de Ferreira só aceitou dinheiro para vender Welthon, tendo recusado jogadores como Xande Silva e Rúben Oliveira como moeda de troca. No último fim de semana, o compromisso de fecho do negócio foi obtido e um dia depois, na segunda-feira, o Vitória anunciou o jogador como reforço depois de resolvidos os últimos trâmites burocráticos.
Há quase um ano, o Sporting chegou a acordo com o Paços de Ferreira, mas falhou o entendimento com Welthon.