Weigl recorda: "Poderia ter acontecido algo pior com o apedrejamento em Lisboa"
Declarações de Weigl ao site RP Online, onde aborda a saída do Benfica e o regresso à Bundesliga, agora por empréstimo ao M'Gladbach
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Daniel Farke, treinador do M'Gladbach: "Gosto do treinador, da sua ideia de jogo e do que ele espera de um jogador "6", podendo aqui mostrar os meus pontos fortes. Era secundário para mim se jogaria ou não na Liga dos Campeões, como acontece desde 2015. Quando nos sentimos confortáveis e temos um treinador que valoriza os nossos pontos fortes, sem nos querer formatar para ser um Gattuso, por exemplo, isso é extremamente importante."
Passagem pelo Dortmund: "Quando Lucien Favre veio, eu lesionei-me e, entretanto, foi contratado Axel Witsel, que joga de forma semelhante a mim. E ele era bom. Quando regressei fui para o banco e, depois, fui utilizado principalmente como defesa-central. Reencontrei-me com Favre no último jogo particular entre o Benfica e o Nice e ele voltou a dizer que eu também era um ótimo central. Tínhamos um bom relacionamento, fiz muitos jogos com ele. Aconteceu-me o mesmo com Jorge Jesus: no início ele tinha outras ideias para mim mas acabou a confiar totalmente. Dá-me paz de espírito saber que tenho qualidade para convencer um treinador que inicialmente não tem confiança em mim. É preciso força mental para aguentar isso, não ceder e continuar convicto das nossas qualidades. Jogo onde o treinador quiser mas não é nenhum segredo que não acho que essa seja essa a minha melhor posição [defesa central]."
Ida ao Mundial: "Só podemos entrar na seleção mostrando continuamente um desempenho ao mais alto nível. Mas o facto de manter boas conversas com Hansi Flick [selecionador da Alemanha] dá um sinal positivo. Temos jogadores de classe mundial para a minha posição por isso o meu foco é no clube e, se mostrar aqui o que posso fazer, pelo menos estarei na mente do selecionador"
Tuchel e ida para o Chelsea: "Não tivemos nenhum contato durante o verão. Ele costumava querer levar-me para PSG, mas não aconteceu pois o Dortmund colocou o ferrolho na porta e entendi isso do ponto de vista do clube. Ambos tínhamos o desejo de trabalhar juntos novamente, mas neste verão não houve contato."
Pandemia em Portugal: "A minha esposa estava grávida e tivemos ambos covid . Não foi fácil porque atingiu muito a cidade e, por essa razão, demorámos muito tempo até podermos desfrutar de todas as coisas bonitas que Lisboa tem para oferecer. Lisboa é também a cidade do fado e fado significa destino..."
Dois ataques, um no Dortmund e outro no Benfica: "O atentado à bomba ao autocarro do Dortmund foi certamente o mais grave, mas poderia ter acontecido algo pior com o lançamento de pedra que sofremos em Lisboa. Ambos os casos mostram temos de saber aproveitar todos os dias. Felizmente, o que aconteceu não me acompanha todos os dias, tento ser positivo sobre as coisas e não pensar no que pode acontecer quando entro no autocarro. Estou feliz com isso".
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