Rui Costa entreabriu a porta às conversas com o espanhol mas espera que o jogador baixe exigências para dar continuidade à política de redução de custos com o plantel. Espanhol custa quatro milhões por época.
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Grimaldo tem sido uma das grandes figuras do Benfica esta temporada e, na receção ao Maccabi Haifa, atirou-se ainda mais para a ribalta europeia com um golaço, que foi candidato a melhor da semana na Champions pela UEFA, perdendo a corrida para Mbappé.
A menos de três meses de poder comprometer-se com outro clube, a SAD encarnada pretende fazer uma derradeira investida para renovar com o espanhol, mas segundo uma regra: não disparar os custos salariais que tanto tem tentado, nos últimos meses, reduzir com saídas várias.
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"É um processo em curso e em análise. Se jogador e clube entenderem continuar esse casamento, será fácil chegar a acordo", afirmou Rui Costa quando questionado sobre Grimaldo anteontem na apresentação das contas de 2021/22. Essa facilidade é, precisamente, o que não tem sucedido desde há meses, onde a SAD procurou a renovação com o defesa, mas sempre esbarrando nas exigências do mesmo.
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A cumprir a sétima época e meia na Luz, onde chegou do Barcelona em janeiro de 2016, Grimaldo é um dos mais caros plantel, com um custo salarial bruto que rondará os quatro milhões de euros.
Como o presidente encarnado já deixou claro, o tempo é de encolher estes custos, algo bem observado e conseguido na última janela de mercado com o "alívio" dos salários de atletas como Vertonghen, Pizzi, Weigl, Taarabt, Seferovic, Gabriel, Meité, Everton ou Yaremchuk.
Nuns casos em definitivo, noutros provisoriamente por serem empréstimos, o Benfica conseguiu encolher a folha salarial em cerca de 15 milhões de euros.
Com mercado, em particular se ficar livre no final da época, Grimaldo estará interessado em esticar a corda das exigências, deixando com isso a SAD encarnada com pouca margem para se chegar a um entendimento. Mas, pelo menos para já, tudo ainda está em aberto.