Jorge Rios, líder do grupo de associados em Lagos, questiona proposta a votar na AG de domingo.
Corpo do artigo
A Assembleia Geral (AG) do Sporting de amanhã tem quatro pontos a discussão e aquele que motiva maior discussão e celeuma propõe uma alteração estatutária, que só pode ser aprovado por 75% dos votos, que permitirá aos sócios votar à distância, de forma eletrónica em futuras AG. Ou seja, os associados, mesmo sem ouvirem os esclarecimentos ou temas debatidos nas Assembleias Gerais poderiam votar nas mesmas.
A O JOGO, Jorge Rios, presidente do núcleo do Sporting de Lagos, explica que a fiabilidade sairia a ganhar se cada núcleo organizasse o sufrágio. "Faltou debate sobre o tema. É algo que não existe noutros clubes e tenho dificuldade em entender a pressa em aprovar esta proposta. É muito importante acautelar todos os riscos que se podem colocar e fazer tudo para evitar que o sistema possa ser pirateado. Como ideia pode ser interessante, mas temos de ter a certeza absoluta de que os votos contabilizados pertencem efetivamente aos sócios. Há núcleos do Sporting espalhados pelo país e questiono-me do porquê de não se fazerem estas votações em alguns destes núcleos, em diferentes zonas do país. Talvez fosse maior garantia de segurança", declarou o responsável pela casa leonina mais antiga do Algarve (1991).
A maior dúvida dos adeptos não é a utilização do sistema eletrónico, mas sim a ausência de um comprovativo físico que comprove a veracidade do voto.
17125949
17115049