V. Setúbal não entregou contribuições da Segurança Social de abril e maio de Marco Tábuas
Adjunto de Sandro Mendes na equipa técnica que fez o último jogo a 26 de outubro de 2019, Marco Tábuas não rescindiu e o contrato ficou a ser pago, até ao fim da época, mas falharam dois meses na Segurança Social
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As dívidas a sociedades desportivas, atletas, treinadores e funcionários e a regularidade da situação perante a Autoridade Tributária são dois dos pressupostos invocados pela Comissão de Auditoria da Liga para recusar a inscrição do Vitória de Setúbal na I Liga que ameaçam comprometer o futuro da SAD do Bonfim no futebol profissional. O JOGO teve acesso ao documento da carreira contributiva de Marco Tábuas, que integrou a equipa técnica de Sandro Mendes e no documento emitido pela Segurança Social não há registo de quaisquer contribuições em abril e maio, apesar de o acordo celebrado quando cessou funções, em finais de outubro, estipular o pagamento do contrato até ao fim.
Marco Tábuas não negociou qualquer alteração ao que ficara estabelecido, limitou-se a aguardar a liquidação das verbas em falta. Em causa estaria um contrato de um ano, pago em dez meses e a terminar em junho de 2020. Confrontada com o teor deste documento, a SAD do Vitória classificou o assunto como "falso" e reiterou ter "provas que atestam o cumprimento", numa presumível referência à certidão da Segurança Social, com data de 23 de julho, a que já aludira quando questionada por este jornal acerca dos extratos de remunerações de dois jogadores do plantel atual que sugeriam que a SAD não reporta salários desde abril.