Conselho de Justiça considerou-se incompetente para julgar o recurso dos sadinos, bem como do Casa Pia e da Olhanense. Decisão já era esperada e é "convergente com a estratégia" para recuperar o lugar no campeonato principal, afirma a SAD, em comunicado.
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O Vitória de Setúbal admitiu, este sábado, que o recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) era o cenário mais expectável, face ao impedimento da inscrição nas competições profissionais. Depois de o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) se ter considerado incompetente para apreciar a contestação à decisão da Comissão de Auditoria da Liga, a SAD emitiu um comunicado a referir que já esperava a remissão do processo para o TAD e que esta decisão é "convergente com a estratégia" dos advogados que a acompanham na luta para recuperar o lugar na I Liga.
Eis comunicado do Vitória de Setúbal, na íntegra:
COMUNICADO
O Vitória Futebol Clube vem por este meio informar que foi, esta sexta-feira, notificado da decisão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) relativa ao recurso apresentado na sequência do chumbo da inscrição nas competições profissionais para a época 2020/21.
O CJ declarou ser "materialmente incompetente" para analisar o processo, remetendo o mesmo para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). Uma decisão que nos encaminha para aquele que era o cenário mais expectável.
A notícia desta decisão chega num momento em que o Vitória aguardava a publicação da mesma apenas no início da próxima semana. Este facto ficará a dever-se à vontade de que o calendário competitivo para a época 2020/21 não sofra alterações.
O Vitória Futebol Clube continua a acompanhar este desígnio, desejando igualmente que a verdade desportiva seja reposta.
Esta decisão é ainda convergente com a estratégia definida pela equipa de advogados que acompanha o Vitória nesta luta, e abre reais perspetivas de que o Clube possa disputar a época 2020/21 no lugar que conquistou por direito próprio.