Júlio Mendes, presidente do clube minhoto, apresentou os três casos, entre a 6.ª e a 13.ª jornada, que sustentam ter sido "prejudicado em quatro pontos".
Corpo do artigo
No segundo balanço da época às arbitragens, Júlio Mendes, presidente do V. Guimarães, considerou que "o Vitória foi prejudicado em quatro pontos" nos jogos disputados entre a sexta e a 13ª jornada. O presidente do clube minhoto não quis responder se considera que o Vitória é o mais prejudicado dos cinco primeiros classificados do campeonato, mas adiantou: "Não nos compete falar dos outros. O que posso dizer é que nos sentimos muito prejudicados".
Júlio Mendes garantiu que "não há tentativa de pressão sobre ninguém" antes do jogo de domingo com o Sporting. "Claro que não, Sempre disse que este balanço seria feito a cada seis jornadas e esta é a altura. Não me parece que os árbitros se sintam condicionados com este tipo de análise", defendeu.
Júlio Mendes pormenorizou as três situações concretas em que se sentiu prejudicado. A primeira, no Boavista-Vitória de Guimarães, da nona jornada. "Aos 60', no entendimento do Vitória há uma bola no braço dentro da área por parte do jogador Obiora. Não foi objeto de grande penalidade por parte do árbitro", recordou Júlio Mendes. "No mesmo jogo, aos 83', um derrube a Davidson por parte do jogador Neris, outro penálti que ficou por assinalar", acrescentou o presidente do Vitória, defendendo que "desta forma, não teríamos deixado dois pontos no Estádio do Bessa",
A terceira situação aconteceu na 13ª jornada, no jogo disputado na Vila das Aves. "Aos 80', o guarda-redes do Aves faz falta sobre o Welthon. O senhor árbitro foi rever o lance com auxílio do videoárbitro e decidiu não assinalar penálti. Contudo, do nosso ponto de vista, o Welthon teria feito golo ser não tivesse sido impedido de jogar", argumentou. "Contas feitas, estamos a falar de quatro pontos", completou.