Amigo pessoal de Vítor Oliveira, acionista maioritário da SAD do Portimonense, Theodoro Fonseca, recebeu a notícia do falecimento do treinador este sábado durante uma viagem de trabalho ao Japão. Dirigente afirmou que perdeu o chão, um amigo e um grande conselheiro de decisões importantes no clube.
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"Fico sem palavras, fica um nó na garganta. Isso acontece em um período tão atípico, em uma semana tão dolorosa com a perda de tantos amigos. E agora essa notícia do nosso Vítor Oliveira. Um amigo que sempre ensinou muito, sempre com o pensamento positivo. Não há uma pessoa que aponte o dedo para ele, foi um verdadeiro amigo. É muito pesar, mesmo quando não estava no Portimonense nos dava muitos conselhos. Passamos dois anos juntos, aqui e fora daqui. Fica a lembrança dos almoços e conversas, da preocupação de amigo, de uma pessoa da família, um paizão, pessoa sempre muito ligada", lamentou Theodoro Fonseca.
Visivelmente emocionado com a partida repentina do amigo, o acionista do Portimonense afirmou que a perda ultrapassa o mundo do futebol. "O mundo do futebol perde, não só o futebol, mas o mundo perde pessoa uma como ele que para mim é imortal, eterna. Fica a perda de um irmão, paizão, um ente querido. Fica muito difícil. É algo que pegou de surpresa, fica o sentimento que Deus conforte a família, os amigos, para passar esse período de dor. Estou no Japão e quando recebi a notícia, estou aqui de madrugada, perdi meu sono, perdi meu chão", contou.
"Fica a lembrando de uma pessoa sempre solícita. Quando ligava, almoçávamos. Era uma pessoa de muitas histórias, divertida, que mesmo na pior fase ligava e passava tranquilidade. Sempre foi amigo de todos. Tive uma experiência única com ele, uma pessoa 100% voltada à amizade e ao futebol, uma enciclopédia, senhor do futebol e um grande amigo que se foi", finalizou Fonseca.