Capitão de Vítor Oliveira no Portimonense nas épocas 2016/2017 e 2017/2018, ex-lateral-direito Ricardo Pessoa lamenta falecimento do treinador e amigo. Técnico morreu este sábado, aos 67 anos, depois de se sentir mal enquanto dava uma caminhada.
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Poderia ter ido além: "Tinha de fato coisas que marcaram, uma liderança extremamente forte, era extremamente exigente no trabalho diário, dizia as coisas na cara dizia dizer, percebia muito futebol, tinha leitura jogo acima treinadores e fazia e teve o sucesso que teve não foi em vão. Apesar de tudo poderia ter tido uma carreira muito maior se o tivessem dado maior crédito, poderia ter treinado mais na Primeira Liga. É daquelas pessoas que marcam o futebol e a mim marcou profundamente. Mas destacaria a liderança como ponto mais forte das características.
Sinceridade e carinho: "Dizia o que tinha que dizer, doesse ou não doesse, mas sempre dizia nunca para nos mandar abaixo, mas sim de uma forma construtiva. Era uma pessoa que podia criticar à frente grupo, mas também passados dez minutos ia lá e colocava mão na nossa cabeça. Era um ser humano que deu muito prazer conhecer. Trabalhamos juntos nos últimos dois anos da minha carreira e, para além da relação jogador-treinador ficou a relação de amizade. No aniversário dele, há algumas semanas, tinha mandado uma mensagem de feliz aniversário, era uma pessoa que continuava ter contacto e sempre era prazer vê-lo ao vivo.
Acima de técnico, amigo: "Era uma pessoa extremamente divertida, adorava contar piadas, agarrar-nos em algumas dessas piadas. Era alegre. Ainda agora, há pouco mais dois, três meses, tinha encontrado aqui em Portimão e fazia esquecer a relação jogador-treinador. Tínhamos uma relação de amizade.