Triunfo por 5-0 é máximo gilista e não se via há 17 anos. A meia dezena de golos com que o Gil Vicente despachou o Portimonense só tem paralelo na época 2006/07: os minhotos bateram o V. Setúbal e fixaram recorde na I Liga.
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Bastou um jogo no campeonato, o de estreia pelo Gil Vicente, para Vítor Campelos gravar o seu nome na história do clube de Barcelos: é que a goleada de 5-0 imposta ao Portimonense, na receção de sábado, na jornada inaugura da I Liga, igualou o máximo estabelecido pelos gilistas há 17 anos. Nessa altura, a 5 de fevereiro de 2006, o Gil Vicente recebeu e brindou o Vitória de Setúbal, em partida da jornada 21, com meia dezena de golos. O treinador ao comando da equipa minhota era Ulisses Morais e os remates certeiros foram feitos por Carlitos, que bisou, Grégory Amolin, Carlos Carneiro e Mateus.
Apesar do triunfo gordo e histórico diante do Portimonense, Vítor Campelos colocou água na fervura após o jogo, dizendo que a equipa tem de manter "os pés bem assentes na terra" e que a vitória contra a formação algarvia, apesar de expressiva, "só valeu três pontos".
Recorde-se que a formação de Barcelos até começou a temporada da pior forma. Depois de uma atribulada pré-época, com a surpreendente saída do antecessor de Campelos, Daniel Sousa, a cerca de uma semana do início dos trabalhos, o primeiro jogo oficial determinou a eliminação do Gil Vicente da primeira fase da Taça da Liga, numa derrota por 1-0 em Oliveira de Azeméis, casa da Oliveirense, da II Liga.