Declarações de Vítor Bruno após o FC Porto-Moreirense (2-0) dos quartos de final da Taça da Liga
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Análise ao jogo: "Vitória justa, inequívoca, clara, da melhor equipa em campo. Nos primeiros 15' as duas equipas a tentarem perceber o que fazer, como podiam atacar, sempre com o FC Porto com mais bola. Fizemos o golo, depois o Moreirense tem um lance que é verdade que nos cria algum 'frissom'. Na segunda parte melhor, mais contundentes, agressivos, a atacar os espaços. Mantivemos a baliza a zero, deixa-me muito satisfeito, é a solidez que a equipa vai sentindo a cada jogo que passa. Agora olhar muito metido no jogo de domingo, isto já está fechado. Trabalhamos em rotina e depois levar a competição com tanta gente que não está habituada é difícil. São dores de cabeça, eu gosto delas, e enquanto for assim o FC Porto vai ganhando."
O boicote das claques: "Não me compete a mim. Estou contente pelos que vieram e percebo os que não quiseram vir. Hora pouco convidativa. Espero que retribuam em dobro no próximo domingo, empurrar-nos e balancear-nos para uma vitória no próximo jogo."
Mais dores de cabeça com exibições dos menos utilizados? "Há questões que podemos aflorar, não é fácil levar a jogo tanta gente que não está habituada a jogar em conjunto, acarreta grau de dificuldade. Mas a resposta não me surpreende. Em atitude e profissionalismo nunca deixaram a desejar. O que apresentaram não é novidade, o exemplo mais claro dos que emergem sem terem jogado é o Deniz Gul, num clube com dimensão maior, sem conhecer a língua. Facilita a abordagem ao jogo. Em relação à gestão, há gente que ficou de fora e temos de fazer essa gestão obrigatoriamente. São ciclos de jogos em três dias, penso que somos o único em Portugal a quem isso vai acontecer. É perceber quem anda em níveis de rendimento alto, quem quebrou. É analisar com tudo o que temos como ferramentas."