Vítor Bruno na antevisão ao Sporting-FC Porto: "O que falei foi com base em dados concretos. Não falei de cor"

Internacionais fazem parte das contas. Podem ir a jogo? "O que falei ontem foi com base em dados concretos. Não falei de cor. São dados que temos ao nosso dispor. Ferramentas que permitem avaliar não só o nível físico, mas também emocional, técnico, tático, para perceber até que ponto estão preparados para amanhã. Decisões já foram tomadas. Alguns vão a jogo, outros ficam de fora, outros podem entrar no decorrer do mesmo. É ir apalpando terreno e adequar a intervenção ao que estamos a ver. Alguns podem começar de início, outros no banco, outros na bancada... Num espectro mais alargado, porque antigamente era mais apertado em termos de ficha de jogo. No futuro próximo, teremos um espectro ainda mais alargado de jogadores, como acontece nas seleções. Esse é o caminho e a tendência do futebol a curto prazo."

Que diferenças vê neste FC Porto? "Não sei qual foi o canal que me colocou uma questão semelhante, mas o que disse vou repetir: não querendo fugir a nada, nesta fase temos de atribuir menos importância a um traço comparativo e perceber o que está em jogo a partir de agora. Traços que podem vir de trás, com traços novos, com maior ou menor riqueza, serão vocês a dizê-lo. Mas não faz sentido estar a comparar nesta fase."

Ambição: "O único espaço que eles, jogadores, podem ter, é uma ambição louca de ganhar. Eles sabem disso, tem sido tema diário de conversa, a ambição tem de estar presente. A forma como atuam todos os dias em treino, o caráter, tudo aquilo que nos vai regendo enquanto valores ali dentro. Gente que vive o clube de forma intensa e apaixonada. É o único laço vinculativo que temos a fundo e é compromisso. Tudo o que vá além disso deixa de ser admissível e não tem espaço."