Vítor Bruno e os reforços: "Alvalade? A partir do momento que estiverem disponíveis para treino…"
Declarações de Vítor Bruno, treinador do FC Porto, após o triunfo por 2-0 na receção ao Rio Ave, na terceira jornada da I Liga
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Reforços: “São avançados que têm perfis diferentes dos que temos aqui, que vêm ajudar a poder montar, em determinado momento, estratégias diferentes, porque dão nuances diferentes à equipa e podem dar nuances também em termos de variabilidade estratégica e, obviamente casando com aqueles que estão cá agora, podem fazer-me adaptar em determinado jogo por um determinado tipo de nuances de estratégia, de dinâmica por aquilo que eles são. São diferentes, casam bem com os que estão, mas vão ter de competir com eles, porque eu estou muito contente com aqueles que estão cá. Sobretudo nesta primeira fase que olhem para o Danny [Namaso] e para o Fran [Navarro] como modelos comportamentais que têm de ser e servir de inspiração para eles. São jogadores que se comprometem de forma brutal com o trabalho e isso para mim tem muito valor.”
Já poderá contar com os reforços para o duelo com o Sporting em Alvalade? “A partir do momento em que eles estiverem disponíveis para treino, são dados como aptos e obviamente que poderão ir a jogo em Alvalade. Aquilo que teremos de fazer é a bateria de testes habituais em termos físicos, ver como eles estão, em que estado é que vêm, amadurecer ideias, perceber como se integram no jogar da equipa, porque não é apenas a questão física que está em causa. Há uma série de dinâmicas que têm de ser entranhadas por eles e isso conquista-se com o tempo. É preciso dar passos seguros, perceber em que estado é que eles chegam, fazê-los evoluir, fazê-los crescer. Tem também a questão da ambientação e da integração, que depende de vários fatores, não é só a questão desportiva, também tem a familiar. Como é que vêm, se estão sozinhos. Há todo um conjunto de questões à volta e que são inerentes à condição do jogador que não podemos nunca descuidar, e nós não nos desviamos desse caminho, porque sabemos que estamos a lidar com gente que é humana, tem sentimentos e que vem para um país diferente, uma cultura nova, que exige sempre um processo de integração progressivo. Cá estaremos para os ajudar, para os conduzir e para fazer com que eles se entranhem o mais rapidamente possível no jogar na equipa. A partir desse momento estarão disponíveis. Vêm casar bem com os perfis que temos aqui, poderão dar nuances diferentes ao nosso jogo, por isso é que estão cá.”