Vítor Bruno: "É mais um jogo para podermos meter o nome do FC Porto na Europa..."
Declarações de Vítor Bruno na antevisão do FC Porto-Manchester United, partida da Liga Europa
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Em 2004 ou 2009 - jogos entre FC Porto e Manchester United -, imaginava ou desejava estar hoje neste papel de treinador principal?
Em 2004 penso que estava no meu último ano de faculdade, se não me engano. Pelo facto de jogar futebol, já antevia que poderia enveredar por este tipo de carreira, porque percebi que o meu caminho em termo de jogador de futebol poderia não ser aquele que ambicionei desde cedo enquanto criança e que me comandou enquanto sonho. E perceber que o caminho alternativo poderia ser pela área do treino, até pelo que tenho em casa, pelo meu pai, pelas influências que sempre tive, pelo que fui bebendo diariamente, conhecendo ao longo do tempo e dado a conhecer do que se passa no balneário, o que é levado a treinar, andar pela mão fez parte de mim praticamente desde que nasci. Se não me engano, em 2009 foi a minha primeira experiência em Portugal como treinador adjunto na Naval 1.º de Maio, com o Augusto Inácio. Já estava ligado ao treino. Agora, se esperava estar aqui neste momento a falar nesta condição, não. Não foi nada preparado. As coisas aconteceram porque tiveram de acontecer. Obviamente que me sinto muito feliz por estar aqui, muito orgulhoso, mas o meu maior orgulho é quando vejo, da parte deles, levarem à risca o que lhes é pedido. Nem sempre roçam a perfeição na qualidade do seu jogo, mas têm uma coisa que para mim é inegociável, que é o compromisso, a vontade diária de fazer as coisas bem, responder mesmo em cima de coisas que não são bem executadas. Estar permanentemente e completamente ávido de conseguir fazer mais. Neste clube tem de ser assim.
Há espaço para as emoções de viver um jogo tão grande como este?
O jogo de amanhã é mais um para podermos meter o nome do FC Porto na Europa, deixar mais uma marca forte, mais um momento em que podemos exaltar a força de um clube que tem dado mostras ao longo do tempo que é muito forte na Europa.