Vítor Bruno e João de Deus no papel principal: portista tem o melhor saldo

Começar um jogo com Vítor Bruno como treinador principal tem sido sinónimo de vitória para o FC Porto.

Nas seis vezes em que assumiu o papel, devido à ausência de Sérgio Conceição (castigo), o adjunto, de 39 anos, guiou sempre a equipa azul e branca ao triunfo.

Um aproveitamento de cem por cento, que o coloca num patamar superior ao de João de Deus. O braço-direito de Jorge Jesus foi chamado a substituir o técnico do Benfica em cinco partidas, vencendo três, empatando uma e perdendo outra.

Importa referir que João de Deus viu-se obrigado a assumir o papel principal no final de janeiro deste ano, quando o plantel encarnado foi assolado por um surto de covid-19 e Jesus não escapou ao contágio. Nesse período, o treinador adjunto esteve em três jogos. No primeiro, as águias venceram o Belenenses por 3-0, perdendo o encontro seguinte ante o rival Sporting, em Alvalade, por 1-0. A fechar este ciclo, um nulo na receção ao V. Guimarães. Depois, João de Deus só voltaria ao leme do Benfica já esta temporada - fruto da suspensão aplicada a JJ - nos duelos recentes com Covilhã (vitória por 3-0, na Taça da Liga) e Marítimo, no domingo, dia em que o clube da Luz goleou os insulares, por 7-1, no campeonato. Quanto a Vítor Bruno, a experiência estende-se para lá das provas nacionais. O primeiro jogo aconteceu em 2018/19, com o FC Porto a vencer o rival Boavista por 2-0. No início da época seguinte, o homem de confiança de Conceição estreou-se na Liga dos Campeões, com uma vitória sobre o Krasnodar (0-1), em solo russo, na primeira mão de uma pré-eliminatória que viria a tornar-se de má memória para os dragões. Depois, vieram Portimonense (3-1) e Famalicão (3-2), na Liga de 2020/21, e, na presente temporada, Rio Ave (1-0, Taça da Liga) e Vizela (0-4, Liga), este no domingo.

Resta saber o que ditará o clássico de amanhã, no Dragão: se para cavar o fosso entre Vítor Bruno e João de Deus ou para aproximar o adjunto do Benfica do homólogo do FC Porto.