Vítor Bruno: "Dor de alma gigante e um sentimento de orgulho quase comparável à Supertaça"

Dores de crescimento: "Nunca queremos que nos toque a nós. Há sempre finais, umas vezes felizes, outras nem tanto. Já nos tocou a nós na Supertaça com alguma felicidade se calhar como fizemos o 3-3. Hoje sofremos quando já não se esperava. É uma questão de duelos, de centímetros, e com o Nico que é dos mais fiáveis na bola parada. Não gosto de me agarrar a isso, porque a felicidade procura-se. Infeliz-mente tocou-nos a nós."

Com Samu o FC Porto tem referência no ataque e permite jogar em profundidade: "Se virmos o jogos até aqui, são dados estatísticos que procuro desvalorizar. Temos estado por cima em quase todos os momentos. Hoje era preciso perceber quem é que estava do outro lado. Entendemos que uma das formas de os ferir era atacar a profundidade, eles sofreram na liga inglesa quando sofrem transições, preparámos ataques à última linha. Tentamos ser verticais, é uma questão estratégica. A equipa tem de crescer, vai maturando comportamentos. Vou para casa com uma dor de alma gigante, mas com um sentimento de orgulho. Não sendo comparável ao que aconteceu à Supertaça, mas muito próximo, porque os jogadores foram bravos e mantiveram-se inteiros, nunca se desviaram. Mas obviamente dececionado pelo resultado final."