ENTREVISTA >> Vitinha, autor de um golos no FC Porto-Benfica (3-0) da Taça de Portugal, fala o JOGO. Um entrevista disponível na íntegra na edição impressa e <a href="https://www.ojogo.pt/edicao-do-dia.html" target="_blank">e-paper </a>de 25 de dezembro
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Vitinha era uma incógnita no plantel do FC Porto no arranque da época. O Wolverhampton acabou por não acionar a cláusula de opção de compra do seu passe e a SAD segurou o médio, oferecendo a Sérgio Conceição mais uma solução. Quatro meses depois, o jovem criado no Olival assume-se como uma peça cada vez mais importante no meio-campo portista, tendo conquistado o lugar ao lado de Uribe que pertencia a Sérgio Oliveira. Apesar deste "crescimento", Vitinha entende que ainda tem muito para melhorar, nomeadamente, no jogo sem bola e na agressividade. Por isso, não sabe se este é o seu melhor momento da carreira, mas garante que os adeptos portistas podem continuar a contar com uma equipa a manter a mesma ambição demonstrada no clássico da Taça de Portugal com o objetivo de chegar ao título nacional.
Dez vitórias seguidas no campeonato, vitória confortável no clássico da Taça, que quer isso dizer sobre o FC Porto?
-Estamos confiantes, creio que é visível para toda a gente. É sempre bom estar num momento assim, mas queremos prolongá-lo pelo máximo de tempo possível.
Vitinha está a ter continuidade e sente que evoluiu em relação ao início da época, mas sabe que ainda pode "crescer" em alguns aspetos
Que podem prometer aos adeptos para 2022?
-O que viram neste clássico. O compromisso, a entrega, a ambição... e não esperamos diferente dos adeptos porque, com a combinação de todos estes ingredientes, estamos muito perto do sucesso, que é o título nacional, sem dúvida.
Pode dizer-se que, a nível individual, é o seu melhor momento?
-Não me cabe a mim dizer isso. Estou desfrutar do momento, a aproveitar todos os minutos que tenho para ajudar a equipa e dar o meu melhor e ganhar.
Vitinha soma 32 jogos com a camisola do FC Porto, a maioria feitos esta temporada, após o regresso do Wolverhampton. Dos dois golos que tem, o da Taça foi o primeiro no Dragão
É um jogador diferente do início da época em quê?
-Há sempre coisas a melhorar, tenho 21 anos e sou muito jovem. O que tento fazer é melhorar nas coisas em que sou menos bom...
E que coisas são essas?
-Talvez o jogo sem bola, mais posicional, com mais agressividade. Talvez seja por aí.