Técnico português, confesso adepto portista, considera que Sérgio Conceição é o homem certo. Além disso, a carreira está a encaminhar-se para o fim
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Embora esteja, atualmente, sem funções para exercer, o treinador André Villas-Boas indicou, esta quinta-feira, ser improvável voltar, a curto/médio prazo, a treinar em Portugal por lhe restarem quatro anos de carreira e por o FC Porto estar bem servido.
"É difícil. Não faltam muitos anos para atingir os 15 em que quero ser treinador. Já cumpri 11. É difícil, principalmente porque estou ligado ao FC Porto e, em Portugal, só aceitaria treinar o FC Porto", afirmou o técnico, acrescentando que o cargo "está bem entregue a um treinador que renovou o seu contrato".
À margem da apresentação do Caramulo Motorfestival, em Tondela, o técnico, que venceu tudo pelo FC Porto na época 2010/11, admitiu que pretende trabalhar numa federação até 2025, mas não refutou um possível ingresso num clube.
"Tenho a visão de abraçar uma seleção, mas não pondo de parte tudo o que possa acontecer a nível de clubes. Obviamente que, enquanto profissional, tenho de me manter aberto a tudo", referiu André Villas-Boas, perante a Imprensa.
O técnico admitiu, logo depois, que recusou "duas propostas concretas de clubes estrangeiros" recebidas neste defeso pois, como supramencionado, tem a "preferência de esperar por uma seleção" de futebol.
Por agora, e após uma passagem pelos franceses do Marselha entre 2018 e 2020, o treinador português, de 43 anos, tem-se dedicado ao desporto automóvel. Entre 3 e 5 de setembro, vai competir no Caramulo Motorfestival.