Villas-Boas e a relação com as claques do FC Porto: "Há associados e casas que se queixam..."
Declarações de André Villas-Boas na apresentação de António Tavares, provedor da Santa Casa de Misericórdia do Porto, e Angelino Ferreira, ex-administrador da SAD, os nomes para a presidência da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal e Disciplinar, respetivamente
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O princípio-base para eleger pessoas que o vão acompanhar: "Pessoas sérias, éticas, profissionais, que partilham o amor pelo FC Porto comigo. Por isso as escolhi".
Só há um Porto, mas eleições geram maior divisão. Se vencer, como vai manter a união no clube? "Não entendo a divisão atual desse modo. Há dois candidatos, poderá haver três, mas depois há o caminho que as pessoas escolhem democraticamente. Há que convencer as pessoas que votaram por outros candidatos, que esta foi a melhor escolha. Esperamos convencer os mesmos com vitórias e assumindo o compromisso com a vitória, o ADN do FC Porto é ganhar e é o nosso objetivo. Ninguém está aqui para pôr o FC Porto perdedor daqui para a frente. São as vitórias qiue nos dão trofeus e orgulho."
Relação com as claques: "Já falei sobre isso recentemente. Há um conjunto de tradiçõess em relaçao aos GOA, que todos os associados respeitam. No entanto, cabe-nos entender os processos e protocolos que estão associados aos Grupos Organizados de Adeptos neste momento e ver se há algo que seja desrespeitador dos restantes sócios. Só teremos esse aprofundar quando lá chegarmos e nos sentarmos com os próprios. Há associados e casas que se queixam de estrangulamento no acesso à bilhética do clube, por estarem consumidos pelos GOA. Cabe-nos perceber da melhor forma os associados, de forma clara e equitativa. Só poderemos cumprir quando lá chegarmos e tivermos completa noção dos protocolos assumidos com as claques e perceber porque é que hé esse desentendimento com os restantes associados."