Em entrevista exclusiva a O JOGO, André Villas-Boas revê a carreira, assume triunfos e derrotas e aponta como objetivo preparar-se para uma candidatura agregadora à presidência do FC Porto
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Em 2011 o André protagonizou um duelo curioso com o Jorge Jesus. Como viu o regresso dele a Portugal? Ele diz que está diferente, mas o André consegue identificar diferenças para o Jesus de há dez anos?
-Não, não consigo... eu acabei por me dar muito bem com ele, após a minha saída e a dele, mais tarde. Temos uma relação de enorme respeito um pelo outro, não somos amigos de estar ao telefone, mas há um respeito enorme.
"A única coisa que é inegável nas suas equipas é que jogam bem, são bem organizadas e bem treinadas e será o único ponto em que eu não reconheço esta sua atual equipa"
A única coisa que é inegável nas suas equipas é que jogam bem, são bem organizadas e bem treinadas e será o único ponto em que eu não reconheço esta sua atual equipa. Agora, porque até arrancou bem. Não a reconheço agora, mas penso que o Jorge Jesus terá capacidade para responder às expectativas e ao que ele exige. Que tenha mudado...não, mas será o próprio a dizer se mudou ou não.
Como viu a transferência do Otamendi para o Benfica e o facto de agora até ser capitão?
-Difícil...já muitos passaram do Benfica para o FC Porto, com muitas boas e más histórias. Capitães, líderes, vencedores e outros nem tanto. Nada de novo. Para mim, a única coisa nova é que foi um jogador meu e pelo qual tenho apreço. Custou-me que assim tivesse sido, porque tenho um carinho especial por ele. Depois, se ao Otamendi é atribuída a braçadeira de capitão do Benfica, não tenho nada a ver com isso. São os líderes do Benfica, o seu treinador e a sua Direção que escolhem quem é que pode ser o representante máximo da sua mística. E aí, não temos que fazer apreciações. Mas sim, fico triste porque foi um jogador que marcou o sucesso do FC Porto e é sempre mais duro quando escolhe o clube rival.
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