Vieira "usou o poder do camarote presidencial para seduzir banqueiros, diplomatas..."
Quarto episódio da reportagem da SIC "Testa de Ferro" aponta aos negócios de Vieira e empresas do seu universo em Moçambique
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A SIC apresentou esta quarta-feira a quarta parte da reportagem intitulada "Testa de Ferro", na qual se investigam negócios das empresas de Luís Filipe Vieira e bancos, como o BES, , alegando que o ex-líder encarnado "usou o poder do camarote presidencial para seduzir, distribuindo bilhetes a banqueiros, amigos de banqueiros e diplomatas."
Pela mesa passaram os investimentos feitos pelo ex-presidente do Benfica em Moçambique e, nesta apresentação, é apontada uma alegada relação entre a empresa Promovalor e o então secretário da embaixada de Moçambique em Portugal, Jaime Dias.
A investigação teve acesso a emails de Vieira em 2017 com "dezenas" de pedidos de bilhetes vindos de Moçambique, sendo que num deles uma funcionária do Benfica dizia que Jaime Dias havia "safado vistos para o filho Tiago [Vieira] e mais nove elementos da empresa".
Questionado pela SIC Jaime Dias negou e disse que esteve na Luz "na qualidade de representante do embaixador e da embaixada".
A reportagem fala, ainda, de uma mensagem do filho do banqueiro e ex-administrador do BES, Amílcar Morais Pires, a pedir emprego para a namorada no departamento jurídico do Benfica.
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