Vieira, Rui Costa e Jesus preparam 2021/22: carimbo Champions e o ataque ao mercado
Luís Filipe Vieira, Rui Costa e Jorge Jesus formam um núcleo duro na definição das linhas estratégicas para 2021/22.
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A próxima temporada está já a ser pensada e alinhavada nos gabinetes do centro de estágio do Benfica, no Seixal, onde o núcleo duro da SAD, constituído por Luís Filipe Vieira, Rui Costa e Jorge Jesus, têm analisado as incidências da época em curso e traçam planos para o futuro que, apurou O JOGO, passam em primeira instância pelo apuramento para a Liga dos Campeões.
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Os últimos resultados da equipa e também dos rivais, mais o ressurgimento exibicional dos comandados de Jorge Jesus, guindaram as águias até à terceira posição, a apenas três pontos do segundo, o FC Porto, e a nove do líder Sporting. Assim, o trio responsável em exclusivo pelo futebol vê com maior probabilidade a conquista da segunda vaga que dá acesso direto aos milhões de Champions, que implica destronar um dos dois rivais que estão à frente na tabela, traçando planos a contar com essa meta. Estes passam por um investimento sem a dimensão dos 100 milhões de euros avançados esta época, maior critério nas escolhas, até pela existência de uma base na equipa, que será reforçada com jogadores em destaque no futebol nacional, mas também em outros mercados, sem chegar à fasquia dos 20 milhões por um reforço.
Pelo andar do campeonato e recuperação de resultados da equipa, a nova época está a ser planificada com carimbo de Champions. Entrada de mais alguém exterior à estrutura do futebol não está prevista
Este trabalho está em marcha em estreita ligação do presidente encarnado com o vice-presidente titular da pasta do futebol e o treinador principal. Este trio não tem previsto um reforço da estrutura diretiva, embora, apurou O JOGO, não esteja descartada alguma promoção a nível interno. É nesse sentido que se enquadra o esclarecimento divulgado na terça-feira pelo Benfica na sua página oficial, depois de terem sido apontados os nomes de Miguel Ribeiro, presidente da SAD do Famalicão, e Diogo Boa Alma, diretor-desportivo do Santa Clara, para o cargo de Tiago Pinto, que deixou de ser diretor-geral das águias em janeiro.
"Face ao avolumar de informações falsas, cumpre ao Benfica esclarecer que não está no mercado à procura de quem quer que seja para reforçar a sua estrutura diretiva do futebol profissional", pode ler-se, no texto que aponta à "renovada tentativa para desviar o foco dos objetivos traçados: vencer as oito partidas que faltam do campeonato e a Taça de Portugal".