À Luz já chegaram várias abordagens de emblemas que podiam aproximar-se dos 20 M€ despendidos na compra de Julian Weigl, mas também há quem o queira cedido. Falta encontrar o clube "certo"
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Ninguém assume na Luz que Julian Weigl é um flop de mercado do Benfica porque ainda há alguma expectativa de ver o médio alemão render, pelo menos no que diz respeito ao encaixe financeiro que a SAD espera ter com a sua futura saída. Porém, e segundo O JOGO apurou, até ao momento os planos dos responsáveis encarnados apontam para uma maior probabilidade de um empréstimo do jogador de 25 anos, embora os outros cenários, tanto a venda como a permanência no plantel, não tenham sido já excluídos.
Segundo apurámos, existem abordagens de alguns clubes que se mostram disponíveis a aproximarem-se de um montante que ronde os 20 milhões de euros gastos pelos encarnados para o contratar do Borussia Dortmund em janeiro. Porém, pela idade e estatuto de internacional A germânico, Luís Filipe Vieira torce o nariz a este valor, não só porque ao aceitá-lo o líder benfiquista estaria a admitir o falhanço na contratação, mas também porque há a convicção que, futuramente, o jogador pode ser transferido por verbas superiores, nomeadamente assim que a pandemia deixe de asfixiar o mercado de transferências.
Para a saída em definitivo já em janeiro, a fasquia está colocada em verbas que superem os 25 milhões. Pela dificuldade em chegar a esses valores, na Luz acredita-se que um empréstimo será a melhor solução. Por um lado, porque permite uma poupança à SAD de metade dos quatro milhões de euros que são gastos no salário de Weigl e que tem influência direta no limite, muito próximo, da linha limite do fair play financeiro da UEFA.
Luís Filipe Vieira não quer vender o médio por menos do que custou e uma cedência pode revalorizá-lo
Por outro, a cedência poderá permitir que o médio se revalorize, em competição, de modo a ver o seu preço inflacionado no mercado de transferências do verão. Nesse sentido, os responsáveis encarnados acreditam que um empréstimo ao clube definido como "certo" possa resultar, a médio prazo, num investimento mais rentável do que aceitar os 20 milhões em janeiro. E são todas estas contas que estão a ser feitas em cima da mesa e que, em paralelo, têm influência nos retoques a dar no plantel, nomeadamente no que respeita à contratação de um novo médio-defensivo, tão pedido e desejado por Jorge Jesus.