Fernando Chalana foi promovido duas vezes após chicotadas, em 2002 e 2008. Segue-se Nélson Veríssimo.
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Nélson Veríssimo é o segundo técnico a vestir o fato de bombeiro da equipa principal do Benfica durante o período em que Luís Filipe Vieira tem responsabilidades de gestão do futebol encarnado.
O outro elemento recrutado para colmatar, de forma interina, o despedimento de um treinador principal foi Fernando Chalana e logo por duas vezes: em 2008 e em 2002. Quanto aos proveitos reais dessas trocas forçadas, ficaram aquém das expectativas pois, em 11 jogos como adjunto-bombeiro, Chalana conseguiu quatro vitórias e três empates, perdendo quatro partidas.
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O caso mais recente da promoção forçada de um treinador-adjunto a principal de forma interina sucedeu em 2007/08 quando, após os despedimentos de Fernando Santos e de José António Camacho, Vieira promoveu Chalana para orientar a equipa até final da época. Dez jogos, três triunfos, três empates e quatro derrotas, com 13 golos marcados e outros tantos sofridos, foi o saldo da experiência. Ainda em novembro de 2002, era Manuel Vilarinho presidente mas Luís Filipe Vieira responsável pelo futebol profissional das águias, Chalana foi o eleito para orientar a equipa contra o Braga, na transição de Jesualdo Ferreira para José António Camacho: valeu às águias uma vitória por 3-0.
A tradição de um interino quando é despedido o treinador "titular" não é grande no Benfica e houve poucos casos disso. Em 1998/99 o então coordenador Shéu Han tapou a saída de Graeme Souness na reta final da época. Já Mário Wilson foi duas vezes bombeiro em 1997: na transição de Paulo Autuori para Manuel José e, depois, deste para Souness. Toni 1987/88, 1992/93 e 2000/01), José Augusto (1969/70), Fernando Cabrita (1967/68) e José Valdivieso (1953/54) também apagaram "fogos" no seu tempo.