Desde junho do ano passado, o Benfica encaixou mais de 120 milhões de euros em vendas, razão pela qual vê com bons olhos que a saída do avançado apenas conte a 1 de julho.
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O anúncio oficial da transferência de João Félix para o Atlético de Madrid continua por acontecer e tal vai ao encontro das pretensões do Benfica no que diz respeito a contabilidade. Com tudo acertado entre os dois clubes e entre o avançado e os colchoneros, as águias sabem que não há pressa na entrada dos milhões deste negócio no exercício atual, dado que, no mesmo, já averbaram um valor acima até do que será atingido com a transferência de Félix.
No exercício contabilístico que vai de 1 de julho de 2018 a 31 de junho de 2019, o Benfica já pôde inscrever mais de 123 milhões de euros em vendas. Esta quantia é em muito alimentada pelos negócios mais rentáveis das águias, como foram as saídas em definitivo de Raúl Jiménez para o Wolverhampton (38 M€), de Talisca para o Guangzhou Evergrande (19,2 M€) e de João Carvalho para o Nottingham Forest (15 M€), sem esquecer os 22,2 milhões de euros que as águias acabaram por encaixar no âmbito da transferência de Luka Jovic do Eintracht Frankfurt para o Real Madrid.
Com o saldo já tão positivo na contabilidade que agora está prestes a fechar, o Benfica vê naturalmente com bons olhos que os 120 milhões de euros resultantes da saída de João Félix só contem para o exercício seguinte, algo que até ajudará a manter as regras exigíveis pela UEFA no cumprimento do fair play financeiro. Para já foram dadas todas as garantias bancárias por parte do Atlético de Madrid, estando os encarnados tranquilos com o sucesso do negócio. Quanto a João Félix, também apenas aguarda pela apresentação em Madrid, no início de julho, aproveitando estes últimos dias de férias para descansar e relaxar com amigos.
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