Declarações de Frederico Varandas, presidente do Sporting, na Câmara Municipal de Lisboa
Corpo do artigo
Evolução desde 2018: "Esta conquista começou ainda antes de terminar a época anterior. Indiferentes ao ruído e dúvidas que um quarto lugar pudesse levantar, mantivemos as pessoas e o processo de trabalho. Não procurámos desculpas nem discursos e vitimização ou desresponsabilização. Procurámos ser mais competentes onde tínhamos falhado e aqui tenho de agradecer aos meus administradores e ao diretor desportivo, o mérito é vosso. Se há três anos o campeonato foi de extrema importância por ter acabado com um longo jejum de 19 anos, este tem mais importância. É mais que um campeonato, é a mudança de paradigma. É o fim de uma era e a confirmação de uma nova era em que o Sporting deixa de olhar para cima para olhar os seus rivais e continua a ser forte e preparado para vencer. No futebol, diz-se que não há memória. Mas eu tenho. Nem é preciso muito esforço para lembrar o que era há seis anos. Estávamos numa guerra civil e éramos falados por violência. Hoje somos lembrados por comportamento exemplar de pessoas unidas na rua por amor ao clube. Íamos perder a maioria do capital para os bancos e hoje detemos 80% e o Sporting é livre e dono do seu futuro. Em virtude dos acontecimentos de 2018, a SAD teve capitais próprios negativos, agora apresentamos capitais positivos, o melhor de sempre. Em 2018 tínhamos cerca de 80 mil sócios pagantes com quotas em dia, hoje temos 110 em universo de 1560. Fazíamos oito milhões em quotização e hoje fazemos 12 milhões. Fazíamos cinco em merchandising e vamos fazer 14 milhões. Tínhamos um estádio feio com cadeiras esquisitas, hoje é cada vez mais bonito, mais verde e funcional e em 2026 sem fosso".