Fernando Gomes, presidente da FPF, revelou ao jornal Negócios os custos da operação tecnológica no futebol
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Fernando Gomes, presidente da FPF, concedeu uma extensa entrevista ao jornal Negócios, onde responde sobre os temas mais relevantes do futebol português e sobre a instituição que dirige.
Replicamos um resumo do que pensa Fernando Gomes sobre alguns desses assuntos:
Futebol e televisão: "Como entendemos que, nalguns casos, aquilo a que assistimos em programas de discussão sobre o futebol não é o futebol, aquilo que nós tentámos trazer para a televisão é o futebol na sua essência (...).
Canal 11 é primeiro passo para centralização de direitos de TV? "Sempre manifestámos acordo com a centralização de direitos. Mas é um tema que, neste momento, não se deve colocar. Temos que respeitar os acordos que os clubes fizeram, que têm um prazo extenso de vigência (...). E, com os clubes e com a Liga, ver de que forma é que podemos preparar o caminho para, quando chegar a altura, verificar que condições temos para que se caminhe para a centralização (...)".
Declarações da ex-eurodeputada Ana Gomes sobre transferências por causa de eventuais fraudes, evasão fiscal e branqueamento de capitais: "Tem de perguntar a ela. Aquilo que conheço é que as autoridades fiscais portuguesas acompanham muito de perto todos os movimentos das transferências efetuadas no mundo do futebol".
Custos do VAR: "O VAR tem um custo aproximado de 1,2/1,3 milhões por ano. E houve um acréscimo de 350 mil euros/ano relativamente às tecnologias de linha de golo.
Candidatura ao Mundial 2030 com a Espanha: "Temos condições, sem grandes investimentos, de estar nesse processo".
Lei da violência e o clima de ódio: "O clima de ódio de que se fala resolve-se com uma atitude e uma nova mentalidade das pessoas relativamente ao fenómeno desportivo".