Plantel do Vilafranquense disse basta e espera uma resposta até terça-feira.
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O plantel do Vilafranquense manifestou-se este sábado, após o empate (1-1) com o Leixões, em relação aos três meses de salário em atraso, pedindo ajuda ao sindicato e prometendo parar se até terça-feira a situação não estiver regularizada.
Este sábado, e após dois meses sem aparecer nas instalações do clube, Luiz Andrade, presidente da SAD, assistiu ao jogo num camarote e abandonou as instalações mal este terminou. Tiago Mota, capitão de equipa do Vilafranquense, foi o porta-voz do grupo e, na sala de Imprensa, leu o seguinte comunicado: "Estamos aqui reunidos para denunciar publicamente que não temos condições para desenvolver a nossa atividade profissional. A realidade do clube neste momento não nos permite estar focados no principal: treinar e jogar futebol. Por isso, informamos que a partir deste momento iremos pedir ajuda ao Sindicato dos Jogadores para resolvermos a nossa situação, porque não conseguimos mais, não temos condições. Se até terça-feira não for resolvida a situação, o clube vai parar. Jogadores, equipa técnica, departamento médico e restante staff vão parar até termos a nossa situação resolvida".
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Na quarta-feira, o avançado Leandro Souza rescindiu o seu contrato com o clube, alegando justa causa devido aos três meses de ordenados em atraso. Um dia depois, o presidente da SAD do Vilafranquense, Luís Andrade, admitiu o incumprimento, assegurando o empenho para "resolver rapidamente esta situação dos valores em atraso".
Após 13 jogos, o Vilafranquense ocupa o 11.º lugar da II Liga, com 15 pontos.
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