Tormena raramente foi utilizado por Sá Pinto e já estava certa a sua saída durante este mês. Rúben Amorim não deixou e viu nele as mesmas qualidades que fizeram a SAD apostar forte na sua contratação.
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Rúben Amorim tinha Wallace (banco) e Pablo Santos (não convocado) disponíveis para o jogo de estreia no Jamor, mas optou por surpreender com a aposta inicial em Vítor Tormena. O defesa-central tinha sido pouco utilizado por Sá Pinto durante a primeira metade da temporada (quatro jogos, apenas dois como titular e um total de 175 minutos de competição) e estava mesmo entre os jogadores a dispensar na atual reabertura de mercado, até a SAD ter decidido avançar para a troca de... treinador.
Tudo mudou num ápice na vida de Tormena, que até já tinha bem encaminhado um empréstimo ao Paços de Ferreira válido até ao final da época, que Rúben Amorim fez questão de travar. O treinador transformou o anterior esquema tático da equipa arsenalista, colocou três centrais em campo e ofereceu um dos lugares a Tormena, que respondeu à altura.
Curiosamente, o defesa tinha sido indicado ainda na época passada por Abel Ferreira, que via nele (tal como Rúben Amorim) as qualidades ideais para jogar no lado direito de um esquema com três defesas. A convicção do anterior treinador levou a SAD a apostar forte na sua contratação, ao ponto de, no último verão, ter sido pago ao Gil Vicente um total de 1,25 milhões de euros por 70 por cento do passe. No entanto, Sá Pinto nunca viu o brasileiro, de 24 anos, como uma primeira opção, isto apesar de ter sido a terceira contratação mais cara da época, apenas atrás de Galeno (3,5 milhões de euros) e André Horta (2,5 milhões).
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Com Rúben Amorim, e a consequente mudança do esquema tático, a antiga figura da formação do São Paulo (conquistou o Paulistão, Copa do Brasil e Taça Libertadores em 2016 pelos sub-20), ganhou uma nova vida em Braga na entrada de 2020.