Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do Sporting que atuaram na derrota caseira, por 2-0, com o Marselha, a contar para a quarta jornada da Liga dos Campeões.
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Franco Israel 6
Voltou a assumir a baliza devido à ausência forçada do titularíssimo, Adán, depois da derrota em Marselha. Na noite de ontem fez os 90", demonstrando personalidade, com duas grandes intervenções, aos 26" e aos 69", esta última a evitar o terceiro golo dos franceses.
Gonçalo Inácio 4
Assumiu a liderança na defesa quando o capitão Coates saiu lesionado, pouco depois da meia hora de jogo, envergando a braçadeira do uruguaio. Mas voltou a demonstrar alguma insegurança, como no lance do segundo golo do Marselha.
Coates 4
Saiu lesionado quando o Sporting já perdia por duas bolas. Talvez por ter jogado limitado fisicamente, não transmitiu a habitual segurança aos colegas de equipa.
Matheus Reis 5
Ainda tentou criar perigo na área adversária, como num primeiro lance da segunda parte, com um remate para canto.
Ricardo Esgaio 3
Estará a atravessar a pior fase da carreira, cedendo à pressão exercida parte dos adeptos, voltando a cometer erros que "dão" pontos aos adversários. Desta vez duplos, ao cometer penálti no primeiro golo do Marselha, num lance em que acabou expulso por acumulação de amarelos.
Morita 5
Estava a jogar ao nível habitual, até que a expulsão de Esgaio, levou o treinador a substituí-lo por Fatawu, aos 22".
Nuno Santos 5
Começou na esquerda, com a acutilância e entrega habituais, passando, na segunda parte, a jogar como avançado de recurso, quando a equipa já jogava em inferioridade numérica. Esforçado, mas inconsequente.
Trincão 5
O extremo foi o autor do primeiro remate dos leões, aos 37", acabou por ficar os balneários ao intervalo, dando lugar ao lateral-esquerdo, Nazinho.
Edwards 4
Mais uma vez, com em França, foi sacrificado quando a equipa ficou a jogar com menos um, após a expulsão de Ricardo Esgaio e o segundo golo do Marselha, numa fase em que, na realidade, pouco estava a acrescentar à equipa, demonstrando alguma passividade.
Pedro Gonçalves 3
Expulsão completamente escusada à hora de jogo, por protestos, quando a formação de Rúben Amorim, já a jogar com menos um elemento e a perder por duas bolas, tentava um golo que relançasse a partida.
Fatawu 5
O jovem de apenas 18 anos estreou-se na Liga dos Campeões, entrando aos 22", começando a jogar na direita e acabando como avançado.
Marsà 6
Entrou para o lugar de Coates e voltou a demonstrar competência e personalidade, sendo dos melhores no meio de todo o desastre leonino.
Alexandropoulos 4
Entrada em falso do grego, faltando-lhe a intensidade exigida a uma equipa que jogava em inferioridade numérica e que corria atrás do resultado.
Nazinho 4
Participação irrelevante numa fase em que o caos já tinha tomado conta da equipa.
Porro 5
Entrou com a garra do costume, mas sem tempo, e condições, para fazer a diferença.
A FIGURA
Ugarte: 6
Assumiu o lugar de Coates na liderança
Bem cedo ficou sem o seu parceiro na zona intermédia, Morita, que, por decisão de Rúben Amorim, apesar do início positivo, foi o primeiro a ser substituído, pouco depois dos 20", devido à expulsão de Ricardo Esgaio, no lance do penálti que originou o primeiro golo. O uruguaio ficou mais desprotegido no meio-campo, desde então, mesmo com o recuo de Pedro Gonçalves, e, mais, tarde, com a entrada de Alexandropoulos, logo depois do segundo golo do Marselha, por Alexis Sánchez, aos 30". Com tantas mexidas provocadas pelas incidências de uma turbulenta partida, Ugarte tudo fez para tentar conter os danos de um jogo com consequências catastróficas para a estratégia leonina. Nunca virou a cara à luta, e, quando a equipa passou a jogar com menos dois jogadores, após a expulsão de Pedro Gonçalves, foi ele que, já sem o capitão Coates em campo, assumiu a liderança ao não deixar a equipa sofrer uma derrota humilhante, sempre numa postura incansável.