O FC Porto venceu o Benfica por 3-2, no Dragão, e relançou a I Liga, ao reduzir para quatro pontos o atraso para os encarnados e ao garantir vantagem em caso de igualdade pontual.
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Vlachodimos 6
Noite inglória onde, além de pouco ou nada poder fazer em dois golos, ainda viu Rúben Dias atraiçoá-lo sobre o intervalo. Concentrado, ainda teve boas defesas aos 72" a remate de Luis Díaz e aos 86", num tiro de Vítor Ferreira.
André Almeida 6
Andou num ritmo abaixo do necessário, mas a espaços ainda auxiliou na construção atacante. A defender não comprometeu, mas foi mais eficiente durante a segunda metade. Saiu lesionado e o flanco direito perdeu segurança e profundidade.
Rúben Dias 6
Estava a ter uma exibição razoável e segura principalmente no acerto da linha recuada, quando teve a infelicidade de fazer um autogolo num momento determinante do jogo e que colocou o marcador no 3-1. Mesmo assim foi, de longe, o pilar mais sólido da defesa do Benfica nos 90 minutos.
Ferro 4
Permeável e sem atinar com as entradas. Aos 7", ficou a olhar para Pepe cabecear com perigo e, dois minutos depois, redimiu-se desarmando Marega, comete uma grande penalidade e borrou de vez a pintura ao ser batido pelo dianteiro portista. Algo enferrujado, melhorou na segunda parte, mas acabou com mais um erro infantil.
Grimaldo 5
Não se pode dizer que foi importante a atacar ou acertado plenamente a defender, onde abriu vários caminhos na esquerda que desequilibraram o sector, como no início do 1-0.
Weigl 5
No primeiro clássico, o alemão foi uma desilusão, em particular na primeira parte. Teve perdas de bola e raramente se encaixou nas dobras defensivas. Se acusou a importância do jogo ou se apenas não estava fisicamente no melhor, o que conta mesmo é que pesou pouco.
Taarabt 6
Bem marcado, acabou por se perder muitas vezes em choques e não foi capaz de fazer tão bem como costume a distribuição. Mesmo assim, foi quem mais construiu entre os encarnados e fez o passe que iniciou o terceiro tento do Benfica. Na etapa complementar, ganhou maior dimensão até sair.
Pizzi 5
Muito discreto nos vários aspetos da partida, pouco se mostrou nas suas valências mais fortes, nomeadamente no passe e na ligação de sectores. O seu "apagão" feriu a exibição encarnada.
Rafa 7
Caiu mais para as alas, preferencialmente a esquerda, e isso deixou-o algo "desarmado" em relação ao tipo de futebol que tem mostrado no corredor central. Ainda assim, foi determinante no passe que deu início ao primeiro golo e no domínio e assistência para o remate de Vinícius, no segundo.
Chiquinho 6
Participou na jogada de onde resultaria o 1-1, num remate rechaçado pelo guardião do FC Porto, mas a forma como andou longe da bola impediu-o de se mostrar muito mais.
Vinícius 7
Voltou a exibir uma eficácia a toda a prova: mais um bis, o quinto da temporada, num par de finalizações que fazem do brasileiro um dos avançados mais letais na I Liga. Marcado, foi-se deixando "cair" para a faixa esquerda, onde, aos 67", desarmou Pepe e deu a Seferovic a possibilidade de este... desperdiçar o golo do empate.
Seferovic 4
Servido por Vinícius poderia ter feito o 3-3, mas apresentou-se ao cruzamento do brasileiro com ligeiro atraso.
Samaris 4
Não trouxe nada de novo ao meio-campo dos encarnados, nem no plano defensivo nem, muito menos, na capacidade de criação.
Dyego Sousa 5
Não foi a estreia que o avançado esperaria pelo Benfica. Com a equipa a perder deu o corpo para tentar ajudar nos choques na área, mas não conseguiu fazer a diferença.