Guarda-redes pretende acelerar integração no clube e no país, mas reconhece dificuldades. "É como se estivesse na primeira classe", diz
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Recém-chegado ao Benfica, Trubin está dedicado a acelerar a sua adaptação ao novo clube e país. Para isso assume que está já a ter aulas de português.
"Quanto mais rápido aprender melhor, para compreender melhor a cultura e a mentalidade é muito importante. Todos no clube compreendem inglês, mas quero aprender a falar português por interesse próprio. Toda a gente, em campo, compreende inglês, mas ainda assim todos falam português, por isso é muito importante. Agora tudo é muito, mas mesmo muito difícil, são as primeiras lições. Leva o seu tempo, passo a passo ir melhorando e começar a comunicar", afirma em entrevista ao canal Vzbirna.
"Não estudei outra língua além do inglês, é algo novo para mim, é como se estivesse na primeira classe, eles explicam-me tudo, não há outra maneira. Vogais, acentos, tudo tem de ser estudado", confessa.
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Trubin mostra-se já ciente da responsabilidade de representar o Benfica. "É um clube onde há sempre pressão, porque tem grandes objetivos e aponta sempre a vencer todos os jogos e troféus todos os anos. É muito semelhante ao Shakhtar porque apenas a vitória interessa. Uma derrota é uma falha e é por isso que temos sempre de vencer, é isso que todos me dizem", explica, realçando a força dos adeptos encarnados:
"Se não estou enganado há 11 milhões de habitantes em Portugal e seis milhões são do Benfica. É por isso que nos jogos fora, como com o Gil Vicente, todo o estádio está cheio. Foi o meu primeiro jogo fora e perguntei se acontecia sempre, disseram-me que em 80 por cento dos jogos. Porque há o FC Porto e o Sporting e outros clubes que não são tão populares. Os adeptos do Benfica enchem todos os estádios e é como se jogássemos em casa."
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