Treinador do Vizela após goleada: "Perder assim dói e tem de doer"

A derrota: “Tivemos 33 finalizações, mas a realidade é que o resultado, mais do que ser pesado, nada tem a ver com o jogo. Apesar de as estatísticas estarem a nosso favor, há coisas que temos de rever. Temos de estar atentos para não permitir que os adversários não tirem tanto proveito das várias situações do jogo. O Boavista contra-atacava quando ficávamos parados no momento da perda da bola. Quando subíamos no terreno para reagir à perda de bola, o Boavista ficava sem ligações para o contra-ataque. Em algumas situações, o Boavista colocou a bola entre a nossa última e a nossa penúltima linha defensiva e atacou a nossa baliza em campo aberto. As situações de contra-ataque podem ter a ver com perdas de bola provocadas pelo Boavista ou com perdas de bola não provocadas. Temos de evitar essas perdas de bola não provocadas."

Consequências: "Perder assim dói e tem de doer. Queremos ser uma equipa competitiva. Aquilo que fizemos deveria bastar para vencer."

Futuro: "Estamos focados naquilo que nos dá mais estabilidade. Falamos entre nós da probabilidade de isto voltar a acontecer a jogar assim. Se fizermos o que fizemos hoje e ajustarmos aspetos relacionados com a atenção, a comunicação e a postura dos jogadores mais longe da bola, vamos ganhar muitas vezes.”