Declarações de Tozé Marreco, treinador do Gil Vicente, após a derrota por 1-0 com o Estrela da Amadora, que garantiu a permanência na I Liga
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Balanço e futuro: "O objetivo foi conseguido de forma clara e mais cedo do que pensávamos. Foram cinco semanas muito duras, mas os jogadores responderam de forma muito positiva. Merecemos estar na I Liga no próximo ano. Tivemos grande confiança nos jogadores e tudo correu pelo melhor. Ainda é cedo para perceber a questão do mercado e o que vai ser o próximo ano. Quero muito dar seguimento ao trabalho que foi bem feito. Temos uma base que é importante manter. Não quero ter 20 jogadores novos. Queremos manter o grupo e dar-lhe consistência."
Saída de Tondela para Barcelos: "Não caí aqui de pára-quedas. Em todos clubes por onde passei cumpri objetivos de forma clara, e por isso houve confiança mútua. Saí de Tondela naquele momento e arrisquei entrar no Gil ainda nesta temporada. Agora, tenho mais gente a trabalhar comigo e quero continuar a dar passos para ser melhor treinador."
Confusão no final da partida: "Viemos lutar como se este fosse o último jogo das nossas vidas. Faz-me confusão o que se passou na parte final. Foi vergonhoso para quem teve as atitudes. Saio descontente com o que fizemos na primeira parte. Na segunda, tivemos oportunidades e podíamos ter empatado, mas saí triste com o que se passou no final. O nosso banco teve um comportamento exemplar. Tenho a sensibilidade de perceber que era um jogo de vida ou de morte para o Estrela, mas não houve qualquer picardia entre os bancos. Na primeira parte, estava a falar com o João Reis, com quem tenho uma relação próxima, e depois fomos insultados pelo treinador da equipa adversária. Compreendo que havia muitos nervos, e nem sequer respondi, mas não podemos ter duas caras."