Algumas surpresas e muito equilíbrio, com 12 clubes representados, ao nível do que sucede com a própria competição
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Na semana passada, apresentámos os rankings mais importantes da I Liga para além daqueles que, pela repetição nos jornais, o leitor já conhecia. Desta vez, fazemos o mesmo a propósito da II Liga. Juntamos as assistências para golo porque, ao contrário de Pizzi (I Liga), poucos, além dos que acompanharam este campeonato de forma regular, sabem que Feliz, extremo do Famalicão, cilindrou a concorrência, dominando de início ao fim, e terminou com um número que lhe bastaria para ser o segundo melhor na I Liga.
Nos outros itens, algumas surpresas e muito equilíbrio, com 12 clubes representados, ao nível do que sucede com a própria competição. A maior talvez seja André Almeida, um médio diferenciado que o V. Guimarães vai promover à equipa principal e que foge à lógica de quem joga nessa zona do terreno. André fez quase sete dribles por jogo (menos três do que os extremos que mais tentam) e terminou com uma eficácia altíssima, de quem acerta nove em cada dez tentativas. Os extremos Uilton e Willock, destaques de Paços e Benfica, vêm a seguir.
Surpreendente também o nome do melhor jogador de cabeça: André Ceitil, do Leixões. Ou melhor, surpresa é o facto de só 15 vezes ter sido titular. Daniel Fernandes é o guarda-redes mais eficaz entre os postes e João Pedro, lateral do FC Porto B, surge como o que melhor cruza. Chegou para a equipa principal, mas só apareceu a sério na II Liga e em quase todos os itens de ataque foi um dos três melhores laterais do campeonato.