É com satisfação que Diogo Queirós, emprestado pelo FC Porto aos belgas do Mouscron, olha para a afirmação dos ex-companheiros na equipa principal e puxa destes exemplo para sugerir aos dragões que olhem mais para a prata da casa.
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Vitória na Youth League é, para Queirós, a prova final da qualidade da formação dos dragões. Cinco dos atletas vencedores já estão na equipa A. Vítor Ferreira, Fábio Vieira e... o próprio podem ser os próximos.
Qual das gerações mais jovens do FC Porto sairia por cima num frente a frente: a de 1999, da qual faz parte, ou a de 2000?
-Nem é preciso pensar duas vezes: claramente a minha [risos]. Mas não desvalorizo a outra, porque também tem muito valor. A prova está aí: o Romário [Baró] está na equipa A do FC Porto e o Vítor [Ferreira] e o Fábio [Vieira] também têm muita qualidade.
Sente que estas duas gerações alteraram a forma como se olhava para a formação do FC Porto?
-O futebol tem evoluído e nós tivemos a sorte de partilhar o momento em que, tanto em Portugal, como na Europa, se tem apostado mais nos jovens. Trabalhámos muito para chegar onde chegámos e aquela conquista da Youth League foi a prova final de que há muita qualidade na formação do FC Porto. Só é preciso olhar mais para ela.
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Como tem visto o desempenho dos que subiram à equipa principal?
-Nem sequer fico admirado, porque sei do valor deles e sei o que trabalham para chegar onde estão. Estou convencido que ainda vão trabalhar mais e dar ainda mais alegrias.
Quem será o próximo grande talento a aparecer?
-O Tomás Esteves. Ainda não jogou, mas tem treinado com a equipa principal e, se continuar a evoluir, pode ser muito bom jogador no futuro.
"Champions seria o ponto alto"
A fome de conquistas de Diogo Queirós não se esgotou com a Youth League pelo FC Porto. Depois dos Europeus de Sub-17 e Sub-19, o central espera vencer este ano o de Sub-21. Para mais tarde ficará a Champions e o Mundial.
O título da Youth League foi a cereja no topo do bolo do percurso que fez na formação?
-Claro, porque é o título mais importante a esse nível. É impossível ter um melhor desfecho para o percurso na formação, ainda por cima porque fizemos história pelo clube de que gostamos e que passámos anos a defender.
Marcou na final da competição. De onde vem essa apetência para marcar golos?
-Gosto muito de trabalhar a finalização, porque não tenho muitas oportunidades no jogo. Por isso, procuro estar bastante concentrado nesses momentos e aproveitar as poucas que tenho. Marcar um golo é uma sensação fantástica e gosto de a repetir várias vezes.
Venceu muitos títulos internacionais na carreira, tanto no FC Porto como nas seleções mais jovens. Qual é o que mais ambiciona como sénior?
-O que mais gostava esta época era vencer o Europeu de Sub-21, porque é a competição que está mais próxima. Mas, claro, ambiciono voltar ao FC Porto e vencer todos os títulos possíveis com o clube. O ponto mais alto seria a Champions pelo FC Porto e o Mundial por Portugal.
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