Todos a trabalhar para Ricardo Horta, perto de se tornar no maior goleador da história do Braga
Extremo pode fechar a época com chave de ouro. Precisa de dois golos para tornar-se o melhor goleador da história do clube. De todas as equipas que participaram no campeonato desde 2016/17, a primeira época de Ricardo Horta no Minho, o Arouca é uma das que não sofreu golos do extremo. A outra foi o Farense.
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Ricardo Horta está mais perto do que nunca de assegurar um lugar de ouro na história do Braga e, por via da perseguição ao recorde de golos de Mário Laranjo, máximo finalizador do clube (92), apresenta-se com uma motivação extra nos dois jogos que restam disputar, amanhã com o Arouca, na Pedreira, e depois em casa do Famalicão.
O extremo precisa de marcar em dose dupla e vai contar com a ajuda da equipa até ao fim do campeonato, numa espécie de missão coletiva que se junta à tentativa de alcançar outros objetivos comuns, como suplantar a pontuação da época passada (um triunfo com o Arouca será suficiente) e atingir a terceira melhor neste século (se o Braga ganhar os dois compromissos) ou ainda prolongar a série de jogos sem golos sofridos no campeonato, que vai, nesta altura, em quatro.
Curiosamente, o Arouca não está na lista de vítimas de Ricardo Horta, pese embora a presença em três jogos com este adversário, e esse pode ser mais um fator de motivação.
De resto, de todas as equipas que disputaram o campeonato desde a época 2016/17, a primeira do extremo no clube minhoto, só não há registo de golos a dois oponentes: além dos arouquenses, o Farense não experimentou a veia goleadora do capitão arsenalista.
No jogo da primeira volta, que o Braga venceu por ampla margem (0-6), Ricardo Horta não foi utilizado por ter testado positivo à covid-19, tendo agora amanhã a possibilidade de inscrever mais uma vítima no mapa de golos apontados com a camisola arsenalista.
O Paços, com sete sofridos, é, por enquanto, a vítima predileta do extremo, logo seguido pelo Estoril (seis golos).
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