"Se será a despedida? Para mim, nunca será uma despedida, porque esta é a minha casa"
Carlos Carvalhal, treinador do Braga, fez este sábado a antevisão à receção ao Arouca, agendada para as 18h00 de amanhã, e referente à 33.ª jornada da Liga Bwin.
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Jogo com o Arouca: "É um jogo difícil para ambas as equipas. Por um lado, um Arouca tem a necessidade de pontuar e ganhar, tornando por isso o jogo difícil para nós. Mas o Braga ainda tem objetivos até ao fim da época. Vamos entrar na máxima força, tentando fazendo uma boa despedida aos adeptos. Deram-nos sempre grande apoio e tranquilidade. Queremo-nos despedir bem, lutando para vencer e tentando ser sérios. O adversário luta pela vida e o Armando Evangelista está a fazer um excelente trabalho. As equipas dele são sempre muito organizadas e nós estamos em condições de dar o nosso melhor para conquistarmos os três pontos".
Superar a pontuação da época passada: "Queremos ganhar para melhorarmos a pontuação da época passada. É um dos objetivos que temos em mente e assumimos essa vontade, sabendo que depois ainda temos um jogo em Famalicão".
Despedida dos adeptos? "Se será a despedida? Para mim, nunca será uma despedida, porque esta é a minha casa. Eu sou do Braga".
Ricardo Horta a perseguir a marca de melhor marcador do Braga (faltam dois golos): "Todos temos consciência disso. Eu nem devo falar muito disso, porque vezes funciona ao contrário. A equipa tem de jogar dentro do seu normal e, nesse contexto, o Ricardo Horta acaba sempre por marcar várias vezes".
Esta foi a época mais desafiante da carreira? "Tenho a felicidade de ter passado por situações muito complicadas. Passei por um desafio surreal no Besiktas, um dia ainda vou escrever um livro sobre o que passei lá. Estava a substituir um treinador que se encontrava na prisão e depois queria voltar, mas os adeptos não deixaram. A minha passagem pelo Sporting também foi muito difícil e a equipa chegou ao nono lugar. E também foi muito difícil a minha passagem pelo V. Setúbal, numa altura em que o clube estava perto da banca rota. Fui treinador e manager naquela época em que vencemos a Taça da Liga. Este foi um desafio aliciante e deu-me um gozo tremendo. De todos os trabalhos que tive, foi o que me deu maior gozo: vencer uma Taça de Portugal foi qualquer coisa espetacular e depois lançar aqueles miúdos todos deu-me muita satisfação".
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