O arresto de bens tem a ver com uma providência cautelar interposta pela Engimov, empresa a cargo da construção do centro de estágios do clube, cuja primeira pedra foi lançada a 15 de setembro de 2016.
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O agente de execução responsável pelo arresto de bens que se realizou esta manhã no Estádio do Aves, já deixou a vila nortenha e, contas feitas, a SAD ficou sem os dois autocarros de que dispunha, o mais recente, apresentado em outubro do ano passado, que começou a ser rebocado logo pela manhã, e o mais antigo, bem como diversos materiais de escritório, tais como secretárias, cadeiras e fotocopiadoras. Em suma, só escapou o espólio que pertence ao clube. Aliás, a Direção presidida por António Freitas esteve a acompanhar todo o processo para que as autoridades não levassem nada que seja pertença do CD Aves.
Wei Zhao e Estrela Costa estiveram presentes no estádio somente para levarem alguns documentos.
O arresto de bens tem a ver com uma providência cautelar interposta pela Engimov, empresa a cargo da construção do centro de estágios do clube, cuja primeira pedra foi lançada a 15 de setembro de 2016.
No entanto, a obra, que devia ter sido concluída no início de 2018, está parada há vários meses e o terreno não passa de um descampado. O jornal Público avançou no início de junho que a SAD já tinha investido mais de 1,5 milhões de euros, mas que os trabalhos não continuam pois a Engimov exige receber uma verba em atraso de mais de 400 mil euros.
A agente de execução deu ordens para que nada fosse levado dos escritórios da SAD, mas Estrela Costa e Wei Zhao terão alegadamente levado alguns documentos à revelia das autoridades.
Entretanto, cerca de meia centena de adeptos rapidamente se concentraram à porta do estádio, o que obrigou a um reforço da segurança, e insultaram a dirigente, quando esta abandonou o recinto.
Recorde-se que a Direção do clube, presidido por António Freitas, colocou uma ação em tribunal na passada terça-feira que pede a destituição dos órgãos sociais da SAD.