Gonçalo Costa deu um ar da sua graça no Estoril, mas a temporada de estreia na I Liga, com uma lesão à mistura, não tem sido fácil para o defesa. Jovem lateral justifica os festejos no golo de Yago no Estoril com a vontade de fazer uma assistência e ajudar a equipa, considerando estar satisfeito com a aprendizagem na I Liga após ter saído do Sporting.
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Gonçalo Costa deixou o Sporting e abraçou o Portimonense, mas, como ele próprio diz, "a época não tem sido fácil". Além de todo um natural processo de adaptação às exigências da I Liga, o lateral-esquerdo lesionou-se, esteve algumas semanas parado e precisou, depois, de apanhar o comboio em pleno andamento. "Ainda tenho muitos sonhos para realizar e sei que o meu nome vai ser mais falado", atira, cheio de confiança.
Na última jornada, o defesa foi destaque no Estoril, saltando do banco e assistindo Yago para o golo da vitória. "Estava a precisar disto e foi por isso que festejei com tanto entusiasmo, até porque naquela altura acreditei que podia significar a conquista dos três pontos. Saí do banco disposto a ajudar a equipa; queria muito fazer uma assistência", conta Gonçalo, 23 anos, que fez toda a formação nos leões e chegou a atuar na equipa B e nos sub-23.
No emblema de Portimão, o defesa participou em dez jogos, quatro deles como titular. "Esperava ter sido mais vezes utilizado, mas resta-me trabalhar e estar sempre pronto, porque as decisões finais pertencem ao míster", prossegue o jogador, que, contudo, está "satisfeito com a aprendizagem". A estreia na I Liga já lhe permitiu jogar nos estádios do Sporting, Benfica e FC Porto. "Era algo com que sempre sonhei, não tem explicação", vinca, entusiasmado.
Ainda faltam pontos para a festa
O Portimonense está a um passo de carimbar a permanência, mas Gonçalo Costa opta pelo seguro. "É preciso conquistar os três pontos frente ao Gil Vicente, o que não vai ser fácil, porque todos os jogos são complicados e divididos. O objetivo está perto, mas não podemos pensar em mais do que isso e muito menos em fazer a festa", adverte. O ciclo negativo de resultados dos algarvios já pertence ao passado. "Estivemos sempre conscientes dessa fase, embora também algo intranquilos. Houve infelicidade em vários jogos, mas o nosso sacrifício foi recompensado."