"Temos de ter a consciência e a responsabilidade de perceber que 32 pontos não chegam"
Declarações do treinador Álvaro Pacheco após o jogo Vizela-Arouca (2-1), da 31.ª jornada da I Liga Bwin
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Sobre o jogo: "Já há algum tempo que não conseguíamos vencer. Jogávamos contra um adversário direto, uma equipa com semelhanças ao nosso jogo. Sabíamos que iria ser um jogo intenso e agressivo, tanto com bola, como sem bola. O resultado seria imprevisível até ao fim. Disse aos jogadores que teríamos de manter os níveis de concentração. Olhando ao que foi o jogo, justifica-se o nosso triunfo.
A justiça: Chegar ao intervalo a vencer por 1-0 era justo, porque tivemos toda a iniciativa. O Arouca tentou atacar em transições, pelo Arsénio, pelo Bukia ou pelo André Silva. Se o Kiko [Bondoso] tivesse feito o 2-0 [perto do intervalo], a abordagem à segunda parte seria totalmente diferente. Na segunda parte, o Arouca faz o golo de bola parada. Aí, pela importância do jogo e do momento, a equipa sentiu alguma intranquilidade. O Arouca equilibrou mais as coisas e criou uma oportunidade para passar para a frente do marcador. Mas voltámos a pegar no jogo, a ser mais incisivos, a criar mais oportunidades. Depois do 2-1, poderíamos ter feito o 3-1. Quando não se faz o 3-1, é preciso defender o resultado. Pelo desenlace dos 90 minutos, o Vizela merece claramente a conquista dos três pontos."
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Contas: "Temos de ter a consciência e a responsabilidade de perceber que não chega [32 pontos para a manutenção]. Se o Vizela quiser ficar na I Liga, como vai ficar, tem de fazer mais pontos. Temos de celebrar estes três pontos, porque são importantes para o nosso objetivo. Ganhámos a um adversário direto que fica a cinco pontos, na prática seis, mas temos de ter a noção de que isto não chega. Vou dar dois dias de folga aos meus jogadores, porque temos tido uma carga intensa [de trabalho], a um ritmo muito grande."
Sobre o homem do jogo: "O Schettine [autor dos dois golos] tem evoluído muito ao longo do tempo. Teve um período largo sem competir, com lesões, sem regularidade de jogos. No início, teve dificuldades para encontrar o seu ritmo, mas, a determinada altura, começou a crescer, a ganhar condição física, a perceber melhor os "timings" e como pressionar. Estou feliz por ele, mas principalmente pela equipa e pelos três pontos. Nos últimos dois jogos, não vencemos, mas criámos oportunidades que nos poderiam ter dado vantagens."
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