Avançado deve voltar ao onze frente ao Nacional, de olho numa marca de carreira.
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Taremi é o jogador do momento. O iraniano marcou um grande golo ao Chelsea, que deu a vitória ao FC Porto na despedida da Liga dos Campeões, e chegou aos 149 golos na carreira.
Agora procura um número redondo, os 150 golos em todas as competições como profissional, incluindo os jogos pela seleção.
É já amanhã, domingo, no regresso à Choupana, que o goleador portista vai tentar atingir essa marca. E logo num palco que ele já pisou esta época, nos oitavos de final da Taça de Portugal, tendo até marcado um golo no prolongamento. E tudo leva a crer que será titular, depois de ter saltado do banco nos dois últimos jogos, em Tondela, para o campeonato, e em Sevilha, diante do Chelsea, no tal jogo a contar para a Champions. Em ambos, curiosamente, marcou e o FC Porto venceu. Mais razões para que volte à equipa titular, que ocupa praticamente desde dezembro.
Mehdi sentou-se no banco de suplentes depois de um mês de março sem faturar. Foi, aliás, o maior jejum que teve na carreira. Ao todo, foram oito jogos consecutivos em branco, mais um na seleção. Isto depois de um período muito pródigo. No primeiro mês do ano, aliás, até tinha sido eleito o Melhor Jogador da Liga NOS pelo Sindicato dos Jogadores.
Terminado o jejum, voltou a mostrar a veia goleadora que fez com que o FC Porto se interessasse pelos seus serviços. Deu nas vistas no Rio Ave, em 2019/20, e chegou aos 21 golos em todas as competições. A Oliveirense, num jogo a contar para a Taça da Liga, foi a primeira vítima, logo na estreia no futebol português. No FC Porto demorou um pouco mais a fazer o gosto ao pé, ou à cabeça. Suplente utilizado nos nove primeiros jogos pelos dragões, marcou apenas ao nono, no Dragão, com o Portimonense. Entretanto já lá vão 17.
Foi no Persepolis, maior clube do Irão e aquele que o projetou, que acumulou a maior fatia do bolo total, que a infografia documenta. Sepahan (Irão) e Wahda (Catar) foram as principais vítimas, com cinco golos sofridos, mas em Portugal já há quem sinta e bem o peso do avançado. Braga e Boavista que o digam, com quatro golos encaixados.