Avançado japonês foi emprestado ao Kashiwa Reysol por ano e meio e diz sentir-se enriquecido com o que aprendeu em Portugal. Não tem mágoa pelas escolhas de Jorge Jesus, que quis "jogadores de elevada qualidade".
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Junya Tanaka concedeu uma entrevista à agência noticiosa japonesa Kyodo News na qual diz estar focado no presente, não pensando num regresso a Alvalade quando terminar o empréstimo de ano e meio ao Kashiwa Reysol: "Não sei o que o futuro me reserva, simplesmente tenho de trabalhar duro todos os dias. O fruto desse trabalho árduo foi o que me levou para a Europa em primeiro lugar. Tenho de cumprir cá no Japão e por agora não olho além disso."
O atacante, que marcou sete golos em 35 desafios pelos leões e tem contrato até 2019 (protegido por uma cláusula de 60 milhões de euros), garante que sair foi a melhor opção, não se mostrando magoado com as opções de Jorge Jesus. "Quanto não jogas durante seis meses... A vida de um jogador de futebol é curta e pensei que estava na pior situação possível. Respondi bem, mas depende do treinador. Jesus estava a pedir jogadores de elevada qualidade e tentou adquirir bons atletas, ao invés de confiar naqueles que tinha já no plantel quando chegou. Mas o futebol é assim. Não tenho ilusões. Faz parte do trabalho. Pensei que se não posso jogar no Sporting, então o melhor é estar num clube onde possa jogar", justificou, lembrando a forte concorrência que chegou a Alvalade esta temporada.
"Mas estou verdadeiramente motivado. Quero mostrar que posso fazer bem o meu trabalho em todos os treinos, sem esquecer aquilo que aprendi em Portugal, e dar cem por cento", completou.