Svilar não teve garantias de ser titular no Anderlecht e por isso optou pelo Benfica
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A saída de Mile Svilar ficou atravessada no Anderlecht. De tal forma que Herman van Holsbeeck, diretor desportivo do campeão belga, lançou novas críticas à forma como o jovem guardião deixou o clube. Referindo ter tido "a oportunidade de trabalhar com jovens como Kompany, Lukaku ou Tielemans, com quem foi possível estabelecer um plano de carreira", o dirigente do Anderlecht ressalvou: "Mas também há os casos de Svilar, Musonda, Januzaj e Lokilo [outros jovens que não saíram a bem do clube]."
À Imprensa do seu país, Van Holsbeeck revelou até a reunião onde Svilar ficou a saber da intenção do clube de o emprestar, contando a sua reação. "Propusemos-lhe um contrato de quatro/cinco anos e um empréstimo a um clube como o Beveren. [René] Weiler disse-lhe que tinha qualidade, mas que ainda não estava pronto para ser titular. Mas podem imaginar um miúdo de 17 anos que, aqui, no meu escritório, diz ao seu treinador: "Tu não tens confiança em mim. Eu, emprestado ao Beveren? Estás a brincar?"", adiantou, explicando a atitude do guardião por este "ter sido apaparicado em demasia", algo pelo qual assumiu parte da responsabilidade. "Pagámos-lhe uma fortuna, fizemos tudo por ele desde os 12 anos. Deixei sair Proto porque a presença deste o travava, contratei um guarda-redes no último inverno por apenas seis meses e sem opção de compra. No plano de carreira para ele, pensávamos nele para número um em 2017/18", disse, em contradição com o técnico.