Internacional indiano chegou a Alvalade com pompa e circunstância, mas nunca foi opção e na segunda formação acabou por participar em apenas três jogos
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A 4 de julho de 2012, a administração da SAD emitia um comunicado onde falava num "dia histórico", pois o Sporting tinha acabado de se lançar no mercado indiano com a contratação de uma das figuras do futebol do país, Sunil Chhetri.
Só que a experiência, que o avançado garantiu ser um "sonho" à partida, acabou por não passar de três jogos pela equipa B, todos a saltar do banco de suplentes. Este domingo, e em entrevista ao site "indiansuperleague.com", é o que recorda.
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"Uma semana após ter chegado, o treinador principal [Sá Pinto estava no comando] disse-me: 'não és bom o suficiente, vais para a equipa B'. Tinha razão. O andamento da equipa principal era demasiado alto comparado com o que estava habituado na liga indiana. Mas para meu azar, a equipa B era ainda melhor que a principal. Tinha o Bruma, o Eric [Dier], o Pedro Mendes [central] estava lá... Jogadores que estão a realizar grandes carreiras... O João Mário também estava lá!", lembrou o jogador, que chegou a Portugal com 26 anos e um contrato de três épocas, regressando ao seu país passados apenas nove meses.
"Pensei que tinha 26 anos e que todos eles tinham, 18, 19 ou 20 - tinha de jogar. Passei nove meses onde fiz cinco jogos e zero golos. Tinha uma cláusula de rescisão de 4 ou 5 milhões... Era um contrato de três anos, mas disse ao treinador que queria voltar à Índia e que ninguém iria pagar esse valor. Foram bons comigo", acrescentou.
Hoje com 35 anos, o já veterano continua a dar cartas na Índia, ao serviço do Bengaluru (em 2019/20 marcou 11 golos nos 19 jogos que disputou).