Com Badelj desviado pela Lázio, SAD reforça interesse em chegar a acordo com o argentino para o regresso
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Ante a perspetiva da iminente perda de um reforço de peso como seria o internacional croata Milan Badelj, que está prestes a ser desviado pela Lázio, o foco da SAD presidida por Sousa Cintra volta a incidir sobre Rodrigo Battaglia. Depois das negociações terem chegado a um ponto em que praticamente faltava apenas formalizar um novo contrato que viabilizasse o regresso do médio argentino de 27 anos, que rescindira com justa causa após o ataque à Academia, a 15 de maio, o extremar de posições de que O JOGO deu conta na sua edição da passada terça-feira, após exigências de última hora de parte a parte, deixava perspetivar que dificilmente se chegaria a um entendimento. Os últimos desenvolvimentos, nomeadamente a evolução da situação de Badelj, fizeram os leões rever o seu posicionamento face a Battaglia: na atual conjuntura, a intenção é retomar as conversações com os representantes do médio argentino e consumar o seu regresso a Alvalade.
Toda a operação conhece, contudo, diversos quadrantes, pelo que convém ir por partes. Primeiro: Badelj. O médio de 29 anos, vice-campeão mundial pela Croácia, tinha terminado contrato com a Fiorentina, que representara nas últimas quatro épocas, e era alvo de peso enquanto jogador livre. Em Alvalade, tinha à espera um prémio de assinatura de quatro milhões de euros e quatro anos de contrato remunerados com dois milhões de euros líquidos por temporada. Quando o acordo estava iminente, entrou em campo a Lázio: a oferta é pelos mesmos quatro anos, mas por três milhões por campanha. Em suma: em vez do bolo total de oito milhões que o esperaria em Lisboa, Badelj terá uma remuneração total de 12 milhões de euros em Roma. Aos 29 anos, o croata não ficou indiferente ao encaixe suplementar de quatro milhões e é hoje esperado na capital italiana.
Depois do acordo iminente surgiu o extremar de posições perante exigências de última hora. Agora, Sousa Cintra pretende retomar as conversações e, em última análise, evitar a saída do médio completo
Battaglia e os seus representantes continuam em Lisboa e serão nas próximas horas novamente abordados por Sousa Cintra para retomar as conversações que tinham ficado em suspenso. Em cima da mesa estará um vencimento de 1,6 milhões limpos anuais até 2023. A seguir.