Leões tentam evitar multa pelo atraso, garantindo que o dinheiro entra nos cofres da SAD do Braga até dia 5 de setembro.
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Sporting e Braga estão neste momento a conversar tendo em vista um acordo que permita evitar que a celeuma por Rúben Amorim chegue à via judicial, sabe O JOGO.
Depois de ter falhado o pagamento da primeira tranche, de 5 milhões de euros, o contrato celebrado entre administrações pressupunha a ativação da verba total, à qual se juntaria uma multa de 10% do total da verba, isto porque os leões não responderam à interpelação dos arsenalistas (dia 1, com validade até 16 de abril), alegando, tal como o nosso jornal avançou, a anormalidade do contexto provocado pela covid-19 e escudando-se na lei, que de facto prevê alterações aos pontos primeiros de um vínculo caso a alteração de circunstâncias o justifique.
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"A informação que tenho é que estão em curso diálogos frutíferos - e que as pessoas não se intrometam para estragar o que está a ser arranjado - e que até ao prazo final para o pagamento total, o pagamento ocorrerá", explicou na noite de domingo Rogério Alves, advogado e presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, apontando precisamente ao dia 5 de setembro, a data para, num cenário normal, os leões abaterem a segunda tranche de 5 milhões.
Fundamentando a sua posição em situações idênticas - o Sporting, através do administrador Francisco Salgado Zenha, já admitiu que também foi pedida, por alguns dos seus fornecedores, a suspensão de pagamentos - e argumentando que a intenção de cumprir com os pressupostos iniciais, sabe o nosso jornal que os verdes e brancos querem precisamente liquidar tudo até ao final do próximo verão, quando, acham, o contexto financeiro assim o permitir.
O Braga, que contactado pelo nosso jornal preferiu não comentar o assunto, pugna pelos seus direitos, não afasta nenhum cenário mas está disposto a ouvir o Sporting - aliás, é o que faz nesta altura.