Proposta de alteração de estatutos deixa em aberta a possibilidade de os sócios aprovarem ou rejeitarem alíneas sem a devida explicação em Assembleia-Geral
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Na convocatória aos adeptos para a Assembleia-Geral de dia 8 de outubro, a que O JOGO teve acesso, consta a já mencionada proposta de alteração estatutária que permitirá que o voto seja feito de forma eletrónica.
Como tal, esse voto universal, segundo Frederico Varandas, passaria a ser possível de qualquer dispositivo móvel e não implicaria a presença dos sócios no Pavilhão João Rocha no futuro, logo sem terem acesso às explicações dadas pela SAD em relação às dúvidas dos associados.
Porém, na convocatória está também declarada a intenção de que esse voto possa ser feito de forma antecipada, durante um período de tempo estabelecido pelo clube, o que representa uma agilização na contagem dos resultados, mas que poderá deixar dúvidas quanto ao real esclarecimentos dos adeptos para tomar uma decisão.
A confidencialidade era outro dos pontos questionados por adeptos leoninos, mas na convocatória aos associados o Sporting garante ter esta como prioridade, prometendo que o processo será supervisionado por uma "entidade independente do clube e devidamente auditada."
Frederico Varandas identificou em vários momentos uma "minoria de bloqueio" e pediu que os associados comparecessem nas AG de modo a dar aprovação. O lamento do presidente por não existir uma afluência ao nível das eleições justificou essa proposta, que a Mesa, liderada por João Palma, aceitou levar à aprovação dos adeptos.
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