Simon Banza deixou Braga após comportamento pouco profissional

O Braga anunciou esta segunda-feira a transferência em definitivo de Simon Banza para o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, terminando ligação com o avançado franco-congolês, que, sabe O JOGO, pediu para ser relegado no verão para a equipa B, onde demonstrou um comportamento pouco profissional.

Inicialmente, os minhotos previam que Banza seria integrado na equipa principal depois de uma época em que foi emprestado aos turcos do Trabzonspor. No dia em que estava marcado o seu regresso, o dianteiro informou o clube da sua recusa em integrar o plantel principal, pretendendo ser relegado para a equipa B enquanto resolvia o seu futuro.

Na sequência desse pedido, Banza foi informado que o Braga só aceitaria a sua venda por um valor entre 10 e 12 milhões de euros, mas os seus agentes nunca conseguiram encontrar uma proposta que se aproximasse desses valores. Ao mesmo tempo, a mensagem passada pelo jogador e seu entorno foi de que, mais cedo ou mais tarde, conseguiriam convencer o clube minhoto a emprestá-lo, o que não se verificou.

Com o Braga a rejeitar as várias ofertas que chegaram pelo jogador, que pretenderia uma cedência para um campeonato em que pudesse auferir um salário elevado, sem que o clube recebesse algo por isso, Banza demonstrou um comportamento pouco profissional na equipa secundária. Em reação, o Braga enviou uma carta ao avançado, avisando-o de que estaria disposto a acionar meios legais para ser ressarcido por danos morais e patrimoniais provocados pela sua situação. Refira-se que Banza tinha contrato com o Braga até 2027 e o clube viu-se obrigado a investir na contratação de um novo avançado no último verão.

De resto, a proposta do Al Jazira, clube que Banza tinha rejeitado há cerca de um mês, só foi bem-sucedida devido à capacidade de negociação do Braga, tendo sido a solução encontrada para uma situação prejudicial que, na ótica do clube, só teve o jogador como responsável.